Sunday, July 22, 2007

*09/07/07 - 21/07/07* Seculo Sempre*


Por vezes baste um sorriso para perceber que a mais insignificante acção, o mais ténue gesto tem uma repercussão grandiosa quando vindo de uma criança…
É difícil escrever sobre a sinceridade espontânea, sobre a felicidade fácil, sobre a ingenuidade incutida pelo olhar de quem vê a vida como se de um sonho se tratasse, como se numa fábula se recriasse…
São momentos como estes que vivemos que nos fazem sentir maiores do que aquilo que realmente somos… São pessoas como aquelas que conhecemos que nos indicam que estamos e continuamos a caminhar…que nos motivam a não querer parar!
Sinto que realmente não há um topo, um limite, para o crescimento…Aprendemos até com aqueles que tão pouco sabem, mas que por tanto já passaram… E é ao vê-los e confrontá-los que nos apercebemos o quanto tornamos difícil aquilo que é tão simples, tão fácil…o quanto abdicamos por medo ou receio de falhar…
Estamos presos à capa que nós próprios criamos e moldamos de acordo com a situação, a pessoa, o momento…Será que existe alguma “capa” de tamanho de criança? E se existir, terão elas interesse em usá-la? Eis o que as distingue de nós e eis o que as faz sorrir de forma diferente, olhar com olhos diferentes, agir com movimentos e intenções distintos!
Aquilo que fica destes dias é muito mais que uma sensação de dever cumprido, é muito mais que a melancolia inerente à contrariedade de voltar…O que fica é uma porta aberta para um mundo que já há muito não visitava, que já há muito não vivia…voltar a ser e sentir como é ser criança…haverá coisa melhor?