Sunday, November 22, 2009

Goodbye…

...Baiuca da Populaça Indigente… ;)


Monday, September 7, 2009

I'm free


The door is open
There’s nothing to fear
Can you give me a smile?
I promise you won’t see a tear.
Even if I fall down now
I’ll stand up in a minute
I’ll be able to heal my wounds
And save myself before you hold me.
Yes I’ve got a broken wing
But my soul can handle it
And I can fly without shame
Like a bird getting insane.
Because I love this crazy life
I love to feel it on my veins
I love to dance till I get weak
And get conscious that
I’m happy if I’m free…

Wednesday, August 19, 2009

Hoje...

Apetece-me correr sem ter que fugir, encher-me de lama para me encobrir, deitar-me num banco de um jardim solitário e sentir-me terra, ar e não uma peça fechada no armário…
Apetece-me beber água até em peixe me recriar, nadar em mares gelados e profundos, onde ninguém me consiga alcançar…
Apetece-me saltar sem ter que cair, descobrir as asas que não vejo, mas que parecem existir…
Apetece-me não ter de estar aqui, não ter consciência nem racionalidade, ser fruto apenas da minha espontaneidade…

Tuesday, June 9, 2009

Saturação

As horas não passam, o tempo não flúi
A liberdade não chega, o interesse já foi
Acordo sem querer, forço o adormecer
Sonho acordada, para evitar ceder.
Mas o cansaço é demasiado
A espera desconcertante
A frustração corrosiva
A ansiedade uma constante.
Preciso de respirar
De despertar, de me desamarrar
Preciso de reencontrar
A coragem na saudade
E voltar a suportar
O peso da minha verdade.

Sunday, June 7, 2009

Lady Bug



Para onde vais?
Sei que interrompo o teu percurso… Sei que te assusto por te agarrar e não deixar continuar… Mas preciso perceber o que te traz, quem te canta e inspira... e como o faz.
Quem te conhece, garante que trazes sorte ao pousar. Para mim, carregas um fardo demasiado pesado que coloridamente consegues camuflar.
Sinto-te cansada e resignada. Talvez à espera de mais um “Voa, voa, que o meu pai está em Lisboa”. Mas descansa, não quero usar-te, quero apenas sentir-te e olhar-te…
No fundo, somos parecidas… Evitamos, não para nos escondermos, mas para que não nos descubram. Voamos, não para fugirmos, mas para existirmos em nós. Sorrimos, porque acreditamos e não queremos acreditar. Caminhamos, sem saber o que nos move e sem querer saber onde nos pode levar…
A verdade é que ambas vivemos "a bug's life"... tu, por imposição... eu, certamente por opção.

Sunday, May 24, 2009

É tão simples...



Gosto da simplicidade das coisas, do grito sincero do mar, da disposição desordenada das pedras, da areia a circundar.
Gosto das palavras que me chegam para segredar, algumas trazidas pelo vento, outras esquecidas no ar.
Gosto do amor puro, da amizade sincera, da alegria incompleta pelo medo de perder, da saudade e do querer.
Gosto da luz no teu rosto, que se reflecte no olhar e que aquece a tua pele quando me tentas abraçar.
Gosto de me consumir e de expor a minha liberdade, idealizar um rumo, negando a verdade.
Hoje gostava de me deter, sem ter de o fazer…
Mas é tão simples gostar e tão difícil evitar…

Sunday, May 17, 2009

Vai... voa... não fiques...

Sinto o corpo cansado, os músculos doridos, os olhos pesados.
Sentada à janela, observo o movimento desenfreado de quem sabe onde ir,
De quem sabe o que fazer e como o obter.
Parecem robots programados com rotinas e condutas
Que carregam pilhas substitutas e semblantes distorcidos
Que seguem independentemente da sua vontade
Como se tudo constituísse uma obrigação,
Uma ordem natural das coisas.
Vivem como fracos e oprimidos,
Esperando que, um dia, Alguém os salve…

Levanto-me e afasto-me deste cenário desconcertante…
Já há muito tempo que não escrevo,
Que não oiço, que não me encontro…